quinta-feira, 13 de maio de 2010

Caminho da Anta e Homem Velho


O professor Germano Bruno Afonso, da UFPR, atualmente consultor no Museu da Amazônia, ajudou a recuperar parte da tradição astronômica do índio brasileiro. Sua pesquisa levou a descoberta de que os índios reconheciam diversas constelações no Céu: Constelação da Ema, da Anta do Norte, do Homem Velho.

Caminho da Anta é o nome dado à Via Láctea, a nossa Galáxia.

Atualmente, a constelação indígena mais fácil de ser reconhecida é a do Homem Velho. Basta observar ao fim do dia em direção ao pôr do sol. Você poderá identificar Vênus facilmente, pois estará muito brilhante já no início do entardecer. A esquerda de Vênus você poderá notar as Três Marias, que compõem o Cinturão de Órion, na cultura ocidental. Elas são o joelho bom do Homem Velho da cultura Tupi-Guarani.

A constelação do Homem Velho é formada pelas constelações ocidentais Taurus e Orion. Reza a lenda indígena que esta constelação representa um homem cuja esposa estava interessada no seu irmão. Para ficar com o cunhado, a esposa matou o marido, cortando-lhe a perna. Os deuses ficaram com pena do marido e o transformaram em uma constelação.

Contemplar os Céus e formular teorias de sua origem e estrutura é característica de todas as culturas!

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