sábado, 11 de agosto de 2018

Einstein e Chaplin




citylights07
 
Einstein: What I most admire about your art, is your universality. You don’t say a word, yet the world understands you!
Chaplin: True. But your glory is even greater! The whole world admires you, even though they don’t understand a word of what you say.
 As coisas não aconteceram bem assim, mas a história tem um pouco de verdade...

Plesch, médico e amigo de Einstein conta assim o encontro de Einstein e Chaplin em Hollywood em 1931 para o lançamento do "Luzes da Cidade" de Chaplin:

Once when Einstein was in Hollywood on a visit Chaplin drove him through the town. As the people on the sidewalks recognized two of their greatest, if very different, contemporaries, they gave them a tremendous reception which greatly astonished Einstein. “They’re cheering us both,” said Chaplin: “you because nobody understands you, and me because everybody understands me.” There was a good-humoured pride in his remark, and at the same time a certain humility as at a recognition of the difference between ready popularity and lasting greatness.

O certo é que são dois gênios do século XX.


Compilado de Quote Investigator. Ver LINK AQUI





sábado, 4 de agosto de 2018

Yo lloro por tí, Argentina!


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Os números da destruição são todos impressionantes.
A inflação está acima de 30% ao ano e não há perspectiva de melhora.  As projeções são de uma inflação em 31,8% e um recessão de -0,3% do PBI em 2018.
O que se nota é que a inflação está sendo fomentada pela política neoliberal de aumento de tarifas. O governo do presidente Macri, ex garoto propaganda do MBL sobre as propostas da liberalização da economia na América Latina, acaba de anunciar um aumento das tarifas de energia em 24%.

Os números da economia são arrasadores.
Pelo segundo mês consecutivo a atividade econômica na indústria tem retrocesso. -8,1% é o índice de crescimento negativo da indústria. Uma das mais afetadas é a indústria automobilística que recuou quase de 12%. Exatos -11,8%. Neste cenário, basta checar os números: dos 10 automóveis mais vendidos atualmente na Argentina, 8 são produzidos no Brasil! Só perde para a derrocada da indústria do petróleo, que caiu 19,9%. Até mesmo a indústria de construção civil, até há pouco o motor da economia Argentina da era Macri, iniciou sua queda, com número próximo a zero.

Este é o resultado na Argentina da insistência no modelo econômico defendido por Henrique Meirelles e pelo PSDB de Alckmin para o Brasil.

Corremos o risco de ir pela mesma ladeira abaixo no Brasil. Parece que a grande lição que Lula deu ao Fernando Henrique Cardoso não foi aprendida. Como disse Manuela D'Ávila em sua participação no Roda Viva, o que estes defensores do Neoliberalismonão consequem perceber é que a opção por atacar o enorme déficit social do País é o único caminho para o crescimento econômico, que é necessário para equilibrar as contas. Quando o seu salário está curto, há duas formas de resolver. Cortando gastos ou aumentando salário.  O PSDB  de Alckmin, ao ser entrevistado pela Rede Globo esta semana parece que ainda quer repetir a velha fórmula que fez com que o Brasil ficasse estagnado no segundo mandato da era FHC. Algumas das idéias são simplesmente hilariantes.

Veja por exemplo a "solução" de instituir a cobrança da pós-graduação, dentro da ideia de cobrar os ensino de graduação, "dos mais ricos". A primeira pergunta que é preciso fazer é, o que é "mais rico". Sim, por quê o que se teme é que mais uma vez a classe média, que vive de seu salário honesto, seja novamente a maior prejudicada.  Respondida esta pergunta, não tenho dúvida que uma das duas coisas aconteceram.

Ou o nível de "mais ricos" é baixo e a classe média assalariada vai pagar a loucura do PSDB de Alckmin, ou se verificará o que já temos dados objetivos na Universidade Pública Brasileira: que com a introdução das quotas, a Universidade Pública hoje é agente de ascensão social e está gerando mobilidade social. Ou seja, que a Universidade Pública não é mais somente para os ricos. Em ambos os casos, vamos verificar que a medida é inteiramente inóquoa para os cofres públicos.

Yo lloro por tí, Argentina. Mas choro copiosamente pela desgraça brasileira!!!