segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Einstein, Deus e a existência do Mal

Einstein foi, além de um cientista brilhante, um ser humano extraordinário! Não era o "crente" que muitos gostariam, mas seguramente estava longe de ser um ateu! Na verdade, um de seus biógrafos nota como ele sempre tratou com mais respeito a inocência da fé, do que a arrogância do ateísmo.

Não consegui comprovar a autenticidade deste diálogo atribuido a Einstein. Mas, em sua infância e adolescência Einstein possuia um fervor religioso que bem poderia ter gerado a situação do vídeo a seguir.

Tradução do Alemão:
  • Então agora vamos demonstrar que, se Deus existe, Ele é mau. Deus criou tudo que existe? Se Deus criou todas as coisas, ele criou também o mal. Isto significa que Deus é mau.
  • Senhor professor, o frio existe?
  • Que pergunta? Naturalmente existe frio. Você nunca sentiu frio?
  • Não, professor, na verdade o frio não existe. De acordo com as leis da Física, o que nós denominamos frio é apenas a ausência do calor. E a escuridão existe, professor?
  • É óbvio que ela existe.
  • Não. Ela é apenas a ausência de luz. Nós podemos medir a luz, mas não a escuridão. O mal não existe, da mesma forma que o frio ou a escuridão. Deus não criou o mal. O mal é apenas o resultado daquilo que Deus ainda não tocou com sua presença.




OBS.: A palavra "berühren" possui, no alemão, uma infinidade de traduções possíveis. Possui o significado de tocar fisicamente, mas também de tocar no sentido emocional, de afetar, de entrar em relação relevante com. Assim, na tradução em negrito da última frase, a palavra "tocar" pode ter todas estas conotações.

2 comentários:

Patty Pimenta disse...

É... lendo e aprendendo... Obrigada, professor!

Eric Araújo disse...

Ei Ulisses! Realmente, falou tudo! Einstein não era um teísta nos moldes perfeitos, estava mais para deísta, mas sempre valorizou a simplicidade à arrogância dos ateístas de sua época. Apesar do vídeo não ser, garantidamente verídico, não deixa de ser um viés interessante para pensarmos apologeticamente em relação à essa questão! Muito bom o post! Gostei demais!