Toda avaliação institucional é estatística e, portanto, média e distribuição. Assim, não há que absolutizar os números, mas entendê-los.
O INEP divulgou os indicadores de qualidade das instituições de ensino superior brasileiras. Veja aqui.
Minha felicidade, como professor recém-contratado, é ver a UFLA (405) disputando com a UFMG (410) e UFV (398) os maiores índices do estado de Minas. Neste caso, uma diferença inferior a 2%, mostra que as três universidades de Minas que estão no grupo de excelênca possuem um indicador inteiramente equivalente.
Um grupo de universidades federais de Minas se aninha em um rendimento intermediário. Unifei (365), UFJF (346), UFVJM (338), UFOP (338) e UFSJ (334), dentre outras, formam um bloco com rendimento 20% abaixo. Tal diferença já possui um significado claro que não pode ser simplesmente imputado a flutuação estatística.
Mas preocupante é o olhar para trás. As grandes instituições privadas do Leste de Minas, por exemplo, acusam uma pontuação entre 200 - 240, abixo de 60% da pontuação das primeiras colocadas. Esta é uma diferença significativa e aponta para a necessidade de recridescer a busca de qualidade da educação no Leste do Estado.
Uma análise mais detalhada da composição do indicador do INEP pode ser útil na avaliação mais profunda do significado destes número e na proposição de ações concretas de avanço do setor.
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